quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Como ser mãe e estudante?!

Acho que meu maior dilema foi esse: serei mãe e estudante. Serei mãe e ainda nem qualifiquei. Serei mãe e ainda tenho pesquisa de campo para fazer. Serei mãe e tenho que escrever uma dissertação. Serei mãe e tenho que defender a dissertação no tempo certo.

Tá... ESSES foram meus dilemas quando descobri Alice sendo feijão.


Tanta gente já passou por isso e levou bem a situação. Por que logo comigo seria diferente, né?! Porque comigo as coisas nunca acontecem naturalmente, ou fluidamente... Hahahahaha! Tem jeito, não. Tenho sempre percalços e pedras e enfim.
Quando engravidei, em abril de 2013, eu tinha acabado de cumprir as disciplinas necessárias a crédito no mestrado. Já tinha apresentado artigos em eventos e participado da organização do evento do mestrado. Ou aeja, créditos de disciplinas e de atividades extras estavam concluídos. Eu estava voltando para Parintins, para minha casa, perto de pessoas que poderia me dar suporte. Então, fiquei tranquila... Até que veio a necessária mudança para Manaus. Longe de tudo, de todos e de qualquer possível ajuda.
Meu maior problema, pensando bem, foram os enjôos. Eu ficava muito, muito, muito derrubada. Vomitava sem horário: café, almoço, lanche, janta... E de manhã, não tinha jeito, era sempre muito mais forte e precisava de remédio. Aí tem também minha preguiça de sempre, né?! Porque eu adoro estudar, escrever, ler, mas tenho que pegar o embalo. Se eu não pegar o EMBAAAAALO... Não sai. Hehehehehe!
Era difícil... Quando eu pegava o EMBAAAAALO, Alice mexia. Ooowwwwnnn! Meia hora contemplando a mexida! Ain eu amava ela na barriga hahahahaha!
Quando eu pegava o embaaaaalooo, Catalão chegava do trabalho para o almoço ou no fim do dia, aí tinha uma cerveja, pizza, churrasco com os migows hahahahaha Tendeu, né?! Cadê o embalo?!
Aí quando o embalo vinha, tinha texto! Aí eu escrevia, sei lá, umas 10 páginas por dia!!! Escrevia mesmo, na pêia! Tatatattaattatataattaata no teclaaaado, empolgaaaaadaaaaa. Comigo é assim.
Aí tu tá bem laaaaaaaá  escrevendo e tala e inspirada e tala e tattaatatatatata, teu vizinho liga o som, chama os migows e churrasco de 12h as 22h. Aí o demônio ainda canta por bairro todo ouvir. É muita bênção esse vizinho, né?kkkkkkkkkkk
A pesquisa de campo foi tranquila. Apesar de ter passado mal no último dia com o cheiro a tinta e cola misturado no galpão. Saporra é de Deus não. Leiam a dissertação. Hehehehehe!
Qualifiquei grávidíssima que perdia o fôlego. Primeiro porque tava grávida, segundo porque falo bem arigomente, terceiro porque eu tava me cagando de medo de ser reprovada e, por fim, porque eu tava grávida, né, queridos?!
Mas fui.

E ainda viajei. Coisa linda viajar grávida e ter medo de vomitar no avião hahahaha mas já não tinha mais enjôo. Foi a época dos xixis! Aí, gente! Coitado do Silvano. Se ferrou. Hahahahaha! Aquela igrejinha no Maranhão será sempre inesquecível.

O importante nisso tudo, nesse lance de ser estudante é gostar do que faz. Eu gosto. Já tô pensando no doutorado, inclusive, quem sabe?! Essas
E quem não gosta, tem que gostar! Hahahaha! Ter amor pelo que se faz sempre é o primeiro passo para tudo.

Tudo vale a pena se a alma não é pequena. Fernando Pessoa.

Defendi, essa semana fez um ano... Minha filha tava lá. Chorou pra caramba. Hahahaha! O trabalho não foi satisfatório para mim, mas ficou bom. Eu sempre quero mais. Sempre acho que eu poderia ter sido mais. Foi difícil pegar o embalo, estar no embaaaaalooo e - uéeeeeeeee!!!! - escutar o choro reclamando pela mamadeira, esperar arrotar, voltar a dormir... E quem sabe sabe sabido do cansaço que é amamentar. Cansa, gente. Eu ficava exausta. É prazeroso. Eu amava amamentar. Mas era impossível voltar, ainda mais de madrugada. Depois de alguns viradões de 48h acordada, saiu.

Hoje, Alice com 1 ano e 8 meses, continuo sem conseguir estudar. Hehehehehe! Se tô no celular, ela não tá nem aí, mas é só pegar um livro que há uma grande necessidade de amor e atenção. Incrível.
Você deve tá pensando: e ela não dorme?! Dorme, queridos. Dorme e acorda quando sente o cheiro só livro. Hahahahaha. Sameninaé incrível! Hahahahaha

Posso dizer que todos esses dilemas não foram resolvidos. Foram vividos. Sofrer por antecedência só piora as coisas. Vai na fé que sai. Hehehehehe!
Eu, sozinha, cuidava da casa, da Alice, 24h, sem babá, com uma Diarista 1x na semana. Sozinha.
Tenha coragem. Estude. É o futuro de vocês que pode ser melhor ;)

sábado, 22 de agosto de 2015

Mayumi: coragem dos papais!


Hooooojeeeeee são 3 meses de Blog! Fofo, hein?! Obrigada a todos vocês que fazem parte das 2.235 visualizações e 1.103 curtidas na página do facebook e, para hoje, temos uma entrevista de superação e amor com a Luciana Hanashiro.
Coisa mais linda de se ler, vem! E pega papel pra enxugar lágrima de emoção. Já aviso logo! Com a palavra, Luciana:

Com lisonja recebi o convite do blog "A Mãe e Fera Bebê" para falar empiricamente acerca da APLV. Em setembro 2010 fui abençoada com a chegada de minha filha, uma gravidez complicada desde a descoberta. Mayumi foi semi-prematura de uma cesárea às pressas. As dificuldades para amamentação foram aterrorizantes, mas não abri mão do que, por instinto, acreditava com todas as minhas forças ser o melhor, afinal a frustração de uma cesárea ainda me angustiava...
Além de icterícia em alto grau, não conseguíamos avançar com a amamentação o que nos levou a ouvir de alguns pediatras que o melhor seria oferecer fórmula. Mas, meu coração e instinto materno não permitiam fazê-lo. Hoje posso afirmar que de tudo o que já lutei para conseguir, alimentar através da mama minha filha foi a maior delas...
Com quase 3 meses e muitas intercorrências, vieram as primeiras fraldas com sangue e dermatites. Na ocasião já enfrentávamos baixo ganho de peso e crescimento, muitos pediatras sugeriam "alergia ao leite" já não consumia mais nada com o mesmo, porém nenhum médico, até então, me informara sobre traços e rótulos que não correspondiam com a realidade... Foi então que após muitas pesquisas na internet, cheguei a uma comunidade que mudou a minha vida e, arrisco a dizer, salvou a vida da minha filha. Lá encontrei informação correta, indicações de especialista que fez toda diferença, apoio e compreensão. Vale ressaltar que minha filha era um caso extremo, porém os equívocos pelo qual fomos submetidos contribuíram para agravar o caso dela. Amamentei em exclusividade até 6 meses, a essa altura a minha dieta se restringia a arroz e batata. As fraldas da neném permaneciam com sangue, muito sangue e só aumentava. Minha filha só piorava, o que num momento de desespero me fez oferecer fórmula de aminoácidos (Neocate) na mamadeira... Pela primeira vez a vi alimentar-se com tranquilidade: sem arquear as costinhas.. A consequência disso, claro, foi o desmame, pois desde que tomou o neocate pela primeira vez ela não quis mais o peito. Sou muito grata por esta fórmula, pois além de salvar minha filha, foi seu único alimento até 13 meses, uma vez que todas as tentativas de introdução alimentar foram sem sucesso até este período - um verdadeiro caos, na verdade.
O processo para aceitação é doloroso, passamos por muitas barreiras, mas por fim descobrimos que encarar com positividade sempre será a melhor solução.
Começava nossa luta contra os " inimigos invisíveis" - Os traços (mínimas partículas de proteínas), inclusão, falta de informação e etc... O que nos levou a curtir na mais profunda acepção da palavra o que vem a ser MATERNAR, lutar pela saúde; o bem estar de um filho nos faz perceber do que somos capazes para fazermos com eles sejam felizes...
A alergia alimentar mudou meu viver, conheci pessoas maravilhosas, inspiradoras e impressionantes que se tornaram mais que amigas virtuais, tornaram-se primordiais em minha vida.

Acredito que hoje, com o advento das redes sociais, tudo tornou-se melhor. Nesse sentido, contamos com vários grupos, blogs, páginas para agregar, fazendo com que os profissionais da saúde também busquem qualificação necessária para abordar de maneira mais natural e assertiva acerca deste assunto específico. A importância de um profissional que te leve para amamentação em livre demanda, com dieta acertada e depois para uma alimentação saudável, faz toda diferença!
A superação dia a dia, a resiliência na inclusão da escola e tudo mais, faz com mudemos os ambientes para melhor. Uma criança com APLV ou mesmo alergia múltipla como era o caso da minha filha não é, nem de longe, motivo para exclusão, ao contrário, descobrimos o valor e o sabor de cada alimento.

Por fim, gostaria de dizer que a cura, a tão sonhada "idade mágica" chegou para gente aos 4 anos! Mayumi ainda tem muitas barreiras para superar com a alimentação, assim como eu precisei ultrapassar algumas após a cura. Acredito que estamos nos saindo bem. Agradeço a oportunidade, sugerindo alguns canais de comunicação para quem precise e também homenageando todas estas guerreiras mães de filhos com restrição alimentar que assim como eu, tiveram a oportunidade de tornar-se mais evoluída através das adversidades. E sabemos que ser mãe é evoluir.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Nós e a Alergia Alimentar, por Fabiana Aragão

Oi, gente!

Considerando a fase alimentar que estou relatando sobre a Alice aqui, tomei como necessária a fala linda de duas mães lindas que passam e passaram pela Alergia Alimentar. Começaremos com a Fabiana Aragão, mãe do João e Davi, 2 e 1 ano.


Veeem, Fabi! Vem aqui no blog :)



"Quando comecei a desconfiar que meu bebê de 5 meses tinha alergia a proteína do leite de vaca (APLV), só o fiz porque uma grande amiga descobriu que a filha sofria da mesma coisa e eu fui convivendo com “isso” e comecei a identificar muitos sintomas... Como assim meu filho vivia com um ronco eterno desde que saiu da maternidade e era normal? Por que eu virei dependente do NoseFrida  e precisava aspirar o nariz do meu filho pelo menos 3x por dia? E os vômitos em jato que continuaram, mesmo que de forma mais sutil, depois que a pediatra dele na época tinha trocado pelo leite Anti Refluxo ? Se ele tinha refluxo, com o leite específico tudo iria melhorar, certo? Mentira.. Ninguém me disse que isso tudo podia ser em decorrência da APLV. Ninguém me disse mesmo. Mentira, só minha amiga, que também tava lutando contra isso. Mas médico.. nenhum sequer.
E aí.. depois de 3 pediatras e 2 alergistas (PARTICULARES), consegui o diagnóstico. Meu bebê era alérgico a proteína do leite de vaca, com suspeita pra ovo, gluten, soja e cia. Oi? Como assim?
Mas não para por ai... Descobri sem querer, AO MESMO TEMPO, que meu filho mais velho, com 2 anos e ja tendo comido todos os brigadeiros possíveis, margarina, leite ninho direto da lata, entre outros.. TAMBÉM era alérgico. OII????
Passado o susto, a tristeza, a luta pra conseguir o leite certo pro bebê (leite que não vende na farmácia na cidade de Manaus, e uma misera lata de 400g pode chegar a custar mais de R$ 200,00....) e a luta pra trocar o leite do mais velho pra uma bebida de arroz horrível, tirar os chocolates, danoninhos, bolachas, pao de queijo, ovo mexido... A luta pra adaptar o cardápio dele na escola (troquei ele do integral para meio período e passei a ter que enviar a comida dele).. consegui estabilizar o mais velho.  Hoje posso dizer que está tudo bem com ele. Sem gripes, sem rouquidão, sem catarro eterno, sem coriza, sem tosse nenhuma (nossa, só eu sei o quanto ele tossia). Sei que ele não tolera soja, de forma alguma.  Ovo na forma assada, no bolo, td certo.. Leite ainda não. Nem no bolo.. Mas hoje ele não chora mais! Não pede mais o leite gostoso, o chocolate da prateleira do supermercado.. Descobri outras formas de alimentar meu filho – mais saudáveis diga-se de passagem. Quem chora sou eu, às vezes. Por ele ficar olhando com aquela carinha as coisas que antes ele comia e agora ele não pode mais.. Porque como ele mesmo diz: “da dor de baíga”...
Meu mais novo ainda não tá legal.. Ainda não consegui descobrir que alimentos ele pode comer. Banana, maracujá, abacate, brócolis, lentilha, feijão, macarrão, pão.. nada disso ele come. Um dia descobri que ele reagia ao contato. Eu não podia manipular ou comer nada com leite e pegar nele, nem beija-lo (nem ninguém).. Ultimamente começou a reagir pelo cheiro do ovo. Estava de dieta (projeto mamãe gatinha), comia ovo 3x por dia as vezes..e foi quando ele piorou. Cortei ovo da minha casa (além do leite). Hoje ele tá bem, to até pensando em tentar dar feijão mais uma vez...Ainda não tive coragem de testar o peixe, nem algumas milhões de coisas.. Ele não vai no shopping comigo porque tenho medo dos mil cheiros que tem por la. Nem restaurante, supermercado.. Hoje especificamente estou aqui pensando que ele só tem UMA lata de leite e eu não sei o que faço. O bendito está em falta na SUSAM, não tem em nenhuma farmácia pra vender.. um outro que ele também pode tomar não tem em lugar nenhum.. pedir de fora está meio fora de cogitação(a crise chegou). Espero que esse leite chegue até o final da semana, senão... nem sei. É como eu já disse uma vez: sei que tudo isso vai passar, mas as vezes desanima".

Dá orgulho de ver uma mãe que, por mais cansada dos desafios diários, não desiste do melhor para seus meninos. Estamos com você, Fabi, porque acreditamos que a cura também chegará aí.

No próximo post, teremos a participação da Luciana, minha prima, que também PASSOU pela APLV.  Pra Mayumi, a cura já chegou :D



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Fabiana é proprietária da Festejar Papelaria. Faz coisas lindas!


sábado, 15 de agosto de 2015

Que comecem as comidas!

Voltei, hein?! Até que enfim! hehehe


Já queria pular todos os assuntos e vir logo pra esse: introdução alimentar!

Ai, gente! Chorei taaaanto, tanto, no dia que ela comeu banana pela primeira vez! Own!
Bom, comecei as furtas, primeiramente, por um motivo não muito bom. Alice já tava quase um mês com uma diarréia sem explicação. Uns me diziam que era o leite, ela não estava pegando o mais saciador e tal e por isso fazia o cocô verde. Por dias, isso realmente valeu, mas nada de melhorar. Até que um belo dia a fralda vazou e tinha cocô pra todo lado no berço. Desesperei, né? O papai dela achou que era exagero de mamãe e não quis ir ao hospital logo. Quis esperar como ela estaria no fim do dia. Mas, eu, com toda a agonia, esperei ele ir pro trabalho e fui embora pro hospital só eu e ela. É uma confusão ir sozinha porque tem que assinar isso, aqui, esperar, e enfim. Fomos.
Fomos ao Santo Alberto e a médica de plantão foi bem fofa. Graças a Deus, só pego pediatra e clínico geral fofo quando precisamos de emergência. Ainda não pegamos nenhum chato. E essa foi primeira vez que fomos à emergência. Até então, Alice era uma firmeza, sem sem resfriado.
Pois bem, como precisava examinar as fezes, voltamos pra casa pra voltar assim que pudéssemos com o material. Ai, sim, mamãe ligou pro papai e:
- Bem, levei a Alice no hospital. Já estamos em casa, mas lá pelas 16h temos que voltar lá pra levar o material para exame.
- COMO É QUE ÉEEEEE???? L-A-R-A-N-N-A!!!
- Você pode vir pra casa esse horário?!
- Claro que posso.

HAHAHAHA! Depois de um Laranna matador, voltamos ao hospital e eram: leveduras. De onde? Só Deus. A médica passou o tratamento, mas eu não me conformei. Liguei pra vovó e:

- Vó, não sei mais o que fazer. Fomos ao hospital, mas floratil não vai resolver, tenho certeza. O que a senhora acha que é essa diarreia?
- Menina, dáaaaa looogo é comida pra Alice! Essa cunhantã tá é com fome. Nada sustenta na barriga dela!

Hehehe! Pra quem conhece, vovó que voz fala é delicada que nem coice. hahahaha!

Eu, com medo... Ainda faltava umas duas semanas pros 6 meses da Alice, dei banana. Passei a noite toda digerindo o lance de atropelar os 6 meses e a introdução do jeito que eu planejei, mas... No outro dia, no lanche da manhã, dei banana. Uma banana amassada. Esperei o coco como viria e...

- MEEEUUU DEEUSSS! O QUE EU FIZ COM A MINHA FILHAAAAAA!!!!

O desespero da pessoa e a boa gargalhada que eu dei depois de saber que é assim o primeiro cocô depois de comer banana. HAHAHAHAHAHA!

Depois, dessas boas cenas, o que posso dizer é que é preciso ter bastante atenção com a manipulação dos utensílios e alimentos pro bebê. Sempre que possível, reserve itens que só ele use. Higienize beeeeem os alimentos, todos. Atenção nunca é demais quando se trata das primeiras refeições do bebê até pelo menos um ano de idade. O peito não é complemento, é alimento. Não deixe de oferecer, quem puder continuar depois dos 6 meses, já que muitas mulheres voltam ao trabalho com 3 a 6 meses de vida dos pequenos.

Pra Alice, reservei uma gaveta, logo abaixo da gaveta de talheres, que era pra ser tudo bem fácil e acessível (e não me dar preguiça de ir buscar ou guardar kkkkkk). Tinha detergente e esponja, panela, colher de silicone, prato e talheres. Copo e mamadeira. Tudo só dela. Comecei a higienizar com um treco tipo cloro do supermercado. E assim fui.

Graças a Deus, nada provocou nenhum tipo de reação nela. Nem mesmo o ovo. Nessa parte foi tudo muito tranquilo. O grande problema dessa mudança alimentar foi o cocô. Gente! Fica cada vez pior! hahahahhahaa!

Depois das frutas, dia 22 de junho de 2014 foi oficialmente declarada a introdução de alimentos salgados. Rs. Batata e Cenoura cozida, os primeiros da fila. Não foi muito com a cara de nenhum assim, separado, e só levemente temperado com sal. No outro dia, fiz logo uma bela canjinha que foi devorada com 100% de sucesso.



Muito se ouve e muita receita se passa para todas, mas meu principal pilar sempre foi a tabelinha que a pediatra mara da Alice passou. O que tinha na geladeira, era receita de chefe! hehehehe!

Não passe no liquidificador e nem no crivo. Os bebês tem suporte para mastigar. Se, desde sempre, os alimentos forem o mínimo processados, menos trabalho teremos de ensiná-los a comer. Não tem dentes, mas a gengiva é dura o suficiente para não se engasgar, sufocar, ou qualquer outro pavor de mãe.

Com a Alice foi tranquilo, mas com outras mãe, não foi. Por isso, nos próximos capítulos trataremos da alergia alimentar com a ajuda de duas fofas: uma, Fabiana Aragão, com dois lindos que tem a alergia e que só descobriu depois que os dois já estavam se alimentando além de leite; e a outra, minha prima Luciana Hatta, que descobriu desde RN que a May tinha alergia e por isso, amamentou sempre com leite materno, teve todo cuidado com a alimentação e criou inúmeras receitas para a filha. Coisas fofas, gente! Arroz com carinha de Hello Kitty e tudo! hahahaha!










































sábado, 8 de agosto de 2015

Feliz Dia dos Pais, papai Catalão!



Booom diiiaaa!
Vamos entrar no clima de homenagens para os melhores pais desse mundo? Aqui em casa temos um papai incrível!
Ele não troca fralda, não dá banho, não faz nada do que esses pais modernos fazem. Todas me olham assustadas e, confesso que eu também fico cansada por ter que fazer o trabalho duro (principalmente essas fraldas de cocô de hoje em dia que "noooooooossaaaaaaa, Aliceeee!!!!! kkkkkkk), mas nada disse é necessário já que ele tem o maior amor do mundo pelos filhos que Deus deu a ele.

Rodrigo, o primeiro filho, tinha dois anos quando nos conhecemos. Nunca vou esquecer da forma como voltou da primeira viagem que ele foi, quando namorávamos. Ele chorava feito um menino com saudades do menino. E sempre digo que o que me fez casar "tão rápido" foi o amor dele pelo filho. E é assim em todas as viagens. Uma semana antes, ele fica ansioso de como pode aproveitar a semana com ele. Quando tá lá, toda noite fala o quanto Rodrigo é adorável, lindo, inteligente, e do orgulho que ele dá. Quando volta, fica amoado, com saudades, querendo voltar, querendo ir pra perto dele. Em tudo, mesmo Rodrigo em outra cidade, ele é considerado, pensado... É amor. É lindo. É um bom pai!

Já com a Alice, nunca esquecerei da Mariana, na maternidade, dizendo: amanhã só poderei vir a tarde. E Catalão: mas quem vai levar a Alice para tomar banho?! E Mariana: É você, pai!! Rs
Ali ele mais que começou a ser pai, depois de todo o acompanhamento da gravidez, de chorar nas ultra-sons só imaginando a carinha que ela ia ter. Acho que imaginou tanto que saiu a cara dele, né?! hahahahahahahaha! É um pai presente e apaixonado por suas crias. Tem amor e muito orgulho de como são, do que estão se tornando. Dá bronca e depois se consome em remorso. Rs. Dá beijo, abraço e não quer mais largar, aperta, e pega bronca das crianças porque ele tá beijando demais hahahahahaha!

Feliz dia dos Pais a todos os papais que amam seus filhos e que cuidam com carinho!
O papai do Rodrigo e da Alice é o melhor papai do mundo!

sábado, 1 de agosto de 2015

Saúde em primeiro lugar!

Oi, Gente!

Nada nos tira mais do sério que pensar/sonhar/imaginar nossos bebês doentes, não é mesmo?
Por isso hoje, revendo as fotos da Alice, vi um ensainho de fotos de antes de levar a bichinha pro posto de saúde pra vacinação e resolvi falar sobre o tema. hehehehehe!
Até uns 5 meses, dando sequência à cronologia que tô adotando aqui, Alice só teve as febres comuns à vacinação. Febrões e febrinhas. Em casa, nossa grande preocupação e maior cuidado sempre foram as vacinas em dia (eu tenho minha carteira de vacina de adulto em dia, coisas de papai) e com a Alice também temos o mesmo cuidado.
Como ela nasceu com 1.880kg, não pode tomar nenhuma vacina na maternidade. Tomou um mês depois, quando já tinha mais de 2kg, o que é necessário para a BCG. Tomou 2 vacinas só de uma vez. Aquele negocinho chorando com a vacina foi de quebrar o coração. Mais do pai dela que não aguenta ver essas coisas, do que minha. hehehehehe!
E como vocês já perceberam, que minha vida não é fácil na patetice, eu sai do Distrito e fui primeiro no Morro da Liberdade, pra tentar vacinar, já que o pai só podia nos levar no sábado e aqui perto "não tinha nenhum posto de saúde", e terminei na Constantino Nery, na UBS Rayol, onde a Alice foi vacinada pela primeira vez. E não deu certo. A BCG não funcionou, não teve ferimento nenhum e até uns 6 meses, nenhum sinal dela. Continuei indo nesse posto até as vacinas de 4 meses, até que numa bela tarde, eu estava passeando com a Alice e vi vários curumins correndo, fardados, e perguntei ao dono da banca:
- Tem escola aqui no conjunto?
- Tem! Do lado do posto de saúde.

OI?! POSTO DE SAÚDE?!

Enfim. hahahaha! Palmas pra minha patetice. A unidade Bianca de Carvalho é a nossa referência hoje. Gosto de levar a Alice lá, ela que não gosta muito porque já marcou o enfermeiro na lista negra dela. É só ela ver o homem que se acaba de chorar. hahahahaha!
Já leram a Caderneta de Vacina? Ela é bem mais que isso, tem várias orientações sobre os primeiros anos da criança, mas contempla as vacinas e sua importância. Aqui embaixo tem uma imagem com a idade, as vacinas e seus efeitos. Vale ler. é só clicar na imagem que ela amplia.

Vários foram os sufocos com a Vacina. As pentas, como todos sabem, trouxe os febrões. A da vacina amarela trouxe febres e pintas vermelhas, que lembravam roséola. Acho que poucas não deram reação, mas a de um ano deixou a perninha da bichinha dura. Sob a orientação da pediatra, sempre usamos paracetamol/tylenol para as febres e, nos calombos, repelir. Santo Reparil, hein?! Parece que destrói o inchaço na hora. Vale a pena.

Para além disso, acredito que as vacinas tem sua grande importância e precisamos estar atentos, principalmente nas doses duplas, em que precisamos voltar ao posto para a segunda dose. E também, respeitar as mães que, ainda que minoria, acreditam que as vacinas não tem sua importância e, por isso, não vacinam suas crianças. Cada macaco no seu galho, né?!

Beijos,
Até!