Depois que Alice nasceu, então, uma das primeiras coisas que o pediatra citou foi: vocês precisam acompanhar de perto o desenvolvimento neuromotor dela.
Aí, pra uma mãe de primeira viagem isso vira o quê?
Um bicho de milhões de cabeças.
Tudo estava indo bem até que com 5 meses eu comecei a desconfiar que ela ainda não rolava, não se esforçava pra sentar, essas coisas que todo curumim atendado começa a fazer nessa idade. hehehehehe! E mesmo não querendo uma filha tão espivitada hahahahahah, era o mínimo que eu esperava.
Muita leitura pra descobrir que muita coisa da criança nós mesmos precisamos estimular. E comecei...
Deixava de bruços: ela odiava.
Deixava sentada: ela sentava.
Estendi um tatame no chão, ela adorava. Mas, do jeito que eu deixava, ela ficava. Até que começou a se mexer. Deitada, de barriga pra cima, andava todo o tatame, sem virar. Até cansar e dormir. Rs! Era fofo de ver.
Quando ela fez 6 meses, fomos à pediatra e ela indicou que procurássemos um fisioterapeuta, pra me ajudar com dicas e com estímulos para bebês. Eu nem sabia que isso existia!!! Tem pessoas especializadas nisso. Legal, né?! Achei o máximo, maaaasssssssss, plano de saúde, demorou séculos pra achar um. Particular, nem pensar! Muito caro. Daí, Laryssa se ofereceu e fomos a uma consulta-visita na casa dela. Aproveitando pra conhecer a Larinha fofa.
Laryssa avaliou Alice e viu que a neura errada era minha, não neuro da Alice hahahahaha! Me ensinou alguns estímulos e indicou a compra do cavalinho upa, upa.
Em duas semanas, Alice já estava sentando melhor, mesmo encostada no travesseiro ou no sofá.
Um mês depois, sentando sozinha. E eu fotografei. GEEEENTEEEE! Chorei feito égua.
Do nada, ela brincando no tatame, ai fazendo gracinha, comecei a tirar foto e registrei exatamente o momento em que ela sentou sozinha pela primeira vez.
Aí, depois disso, começou a engatinhar e aquele sossego que eu não queria mais, eu já queria de volta. Engatinhava a casa toda se deixasse. Deixava Alice no tatame e logo já estava debaixo da mesa.
Coisa linda da mamãe!
Começou a ficar em pé também!
Inclusive para motivos dramáticos:
Aí a pediatra, delicada como a rocha mal talhada da natureza, me mostrou mais uma vez a caderneta de vacina. Já falei pra vocês da caderneta, né?! Importante! Lá, tem várias indicações do que a criança deve fazer entre uma faixa etária. Super legal ir acompanhando. Fiquem de olho.
Hoje, nem preciso dizer que fico de cabelo em pé se pateto pra ela. Agora mesmo, estou aqui escrevendo pro blog e ela rodando pela casa. De repente, aquele silêncio... E ela tava sentada no vaso, passando pasta na escola de dentes. Como ela fez isso? Possivelmente, subiu no vaso pra alcançar as escovas e a pasta e sentou lá mesmo. hahahahhaa!
Beijos, Gente! Até a próxima!
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